Ferramenta 1 – Identificação de Parte Interessada
A identificação das partes interessadas fornece as bases para criar um projeto de sucesso e desenvolvimento comunitário positivo.
O propósito desta ferramenta é identificar todas as pessoas que podem ser afetadas ou estar interessadas pelo projeto desde o ponto mais prematuro possível. Oferece a oportunidade de descobrir “quem é quem” numa comunidade, não apenas líderes óbvios, mas os grupos que muitas vezes podem ser esquecidos, como mulheres, pobres, migrantes ou os mais idosos. Se os grupos forem afastados dos seus processos consultivos, o projeto pode falhar pela falta de compreensão verdadeira sobre questões mais amplas e complexas. Conhecer as metas e papéis de diferentes grupos pode contribuir para a conceção do projeto e prevenir problemas numa data posterior.
PASSO
1
Falar com partes interessadas existentes, por ex. aldeões, grupos de interesse, governo local e regional, trabalhadores de empresas mineiras, ONG e académicos.
PASSO
2
Estabelecer contactos para expandir a lista de partes interessadas. Ser inclusivo e tentar garantir que seja considerados o maior número de partes interessadas, incluindo mulheres, pessoas marginalizadas ou vulneráveis.
PASSO
3
Todos incluídos? Considerar quem será afetado de forma positiva e negativa e cujo apoio, ou a falta dele, pode fazer a diferença para o resultado do projeto.
Leitura Complementar:
Ambiente, Comunidade, Economia, Gestão, Negócios com Ética, Reabilitação
Mapeamento de partes interessadas para informar programas da comunidade
O projeto de Far Southeast representa um ambiente sociopolítico relativamente difícil. Isto significa que o sucesso final do projeto depende ainda mais da consulta próxima com partes interessadas locais.
Fontes:
IFC, Stakeholder Engagement: A Good Practice Handbook for Companies Doing Business in Emerging Markets, Washington DC, 2007. Disponível em: https://www.ifc.org/wps/wcm/connect/938f1a0048855805beacfe6a6515bb18/IFC_StakeholderEngagement.pdf?MOD=AJPERES
Zandvliet, L. e Anderson, M. B., Getting it Right: Making Corporate-Community Relations Work, Greenleaf Publishing, Sheffield, 2009, especialmente Capítulo 9.