Elemento 2 – Medição: nível atual de apoio da comunidade

O elemento 2 disponibiliza uma metodologia para avaliar o apoio da comunidade, como utilizar os resultados e depois como exibir visualmente os resultados.

A metodologia pode ter de ser adaptada para se conformar com as necessidades de cada instalação; ajustar cada processo para ser compatível com processos existentes e garantir que é apropriado para as partes interessadas. Quando são feitos ajustamentos, garantir que as questões da avaliação continuam focadas na compreensão de elementos chave dos indicadores e fatores contextuais (p12) explicados no Elemento 1.

O processo de avaliação pode ser usado ao longo de todo o ciclo de vida do projeto. É essencial que as partes interessadas externas sejam consultadas. As consultas externas ou as equipas corporativas devem receber um mapa de partes interessadas do local, os resultados da análise de risco social, estudos de contexto ou base social, avaliação de impacto social e de saúde, relatórios do mecanismo de queixa e outras informações similares para que possam compreender plenamente o contexto das partes interessadas e do local, antes de iniciarem uma avaliação.

Processo de avaliação do apoio da comunidade

PASSO
1

Definir objetivos (p20) da avaliação

  • tem delineado um planeamento e calendário realista para aplicar o guia?
  • considerou todos os recursos humanos necessários, incluindo pessoal interno/externo, as suas funções e nível de experiência?
  • foi realista sobre o nível de esforço exigido e os recursos humanos disponíveis?

PASSO
2

Selecionar parte interessadas externas (p21-22)

  • identificou recursos existentes para ajudar neste passo, incluindo mapeamento de partes interessadas, informações do seu mecanismo de queixa, etc.?
  • definiu quem irá consultar as partes interessadas e como isto será feito, por ex. através de reuniões com líderes, entrevistas, envolvendo-os em planos de atuação, etc.?

PASSO
3

Refinar e implementar a avaliação (p22 e Anexo A)

  • antes de realizar entrevistas ou recolher dados é essencial que todos os envolvidos tenham uma verdadeira compreensão de fatores e indicadores chave
  • consulte o  Annex A (p48-55) para ver uma lista de possíveis perguntas para colocar às partes interessadas
  • lembre-se que o nível de detalhe que recolher irá determinar o robustez da sua análise

PASSO
4

Gerir e processar os dados (p23 and Annex C)

  • consulte a Tabela 1 e Tabela 2 (p23) para compreender como registar com rigor as respostas das partes interessadas
  • o objetivo é calcular e compreender a pontuação para ajudar a direcionar esforços para onde tenham mais impacto e forem mais necessários em termos de relações comunidade-empresa
  • figura 4 e Tabela 3 (p24) apresenta um modelo de gestão de dados e tabela de resumo baseados em Excel
  • consultar o Anexo C (p58) para ver instruções sobre como criar um modelo de gestão de dados e tabela de resumo

PASSO
5

Visualizar os resultados (p25) para que possam ser traduzidos facilmente para audiências externas, por exemplo usando um gráfico de aranha

  • consultar o Anex D (p59) para ver instruções sobre como criar um gráfico de aranha
  • entre os critérios a considerar ao decidir que partes interessadas incluir num gráfico de aranha estão: diferentes categorias de grupos de partes interessadas, o seu nível de influência e âmbito geográfico – como fronteiras nacionais ou terras indígenas e não indígenas
  • sendo os gráficos de aranha úteis para mostrar e analisar dados, consultar a Section 3 (p30) sobre formas simplificadas de comunicar conclusões

Sugestões:

  • Na leitura de gráficos de aranha considerar:

    • o nível de apoio da comunidade
    • indicadores face a fatores contextuais
    • diferenças entre grupos de partes interessadas
    • diferenças dentro de grupos de partes interessadas
    • outliers (pequenos grupos de partes interessadas influentes)
    • alterações do apoio da comunidade ao longo do tempo