Enquadramento
A Freeport-McMoRan opera o complexo mineiro de cobre e molibdénio de Cerro Verde situado numa região árida na parte oeste da cadeia Montanhosa dos Andes, 30 km a sul de Arequipa, Peru. A cidade depende do Rio Chili como fonte principal de água para a população, e parra todas as atividades económicas na região, incluindo a agricultura, mineração, comércio e turismo. O acesso a água limpa é uma grande dificuldade devido ao crescimento da população e ao ambiente desértico árido. Tendo sido desenvolvidas diversas barragens e reservatórios, o abastecimento de água está quase totalmente atribuído. Além disso, a capacidade de tratamento de águas residuais na Província de Arequipa é insuficiente e, como consequência, o Rio Chili foi contaminado com descargas de esgotos residenciais e industriais não tratados, o que afetou as atividades económicas dependentes da água na região.
As atuais operações de processamento de água de Cerro Verde têm origem no sistema regulado de do Rio Chili, e como esta fonte de água é partilhada com todos os utilizadores de água industriais e domésticos na captação, o acesso permanente a água limpa é uma preocupação crítica para todas as partes interessadas. Com os planos de expansão das operações de Cerro Verde, exigia-se um aumento do fornecimento de água, o que não era possível garantir de forma permanente com as fontes existentes. Para resolver o défice existente, foi iniciada uma inovadora parceria público-privada entre Cerro Verde, representantes da sociedade civil, a empresa de abastecimento de água local, as autoridades locais e o governo central para garantir o fornecimento sustentável de água potável e o tratamento de águas residuais da cidade.
Na sequência do envolvimento de partes interessadas locais, regionais e nacionais, Cerro Verde desenvolveu uma unidade de tratamento de água potável, tratando água do Rio Chili, para fornecer água limpa para consumo dos habitantes de Arequipa.
A unidade abastece atualmente mais de 300.000 pessoas na região e está projetada para aumentar para 750.000 pessoas. Além disso, foi realizada a construção de uma rede de armazenamento e distribuição de água para garantir que os recursos hídricos chegam a uma maior proporção de lares na cidade.
Tratar as águas residuais para utilizar nas operações de Cerro Verde expandido foi considerada a melhor de diversas alternativas para um abastecimento a longo prazo de água para a mina. Em resposta, a unidade de tratamento de águas residuais está a ser construída atualmente pela Cerro Verde para tratar a maior parte das águas residuais da cidade. Cerro Verde pagará o projeto, a engenharia, a construção, operação e manutenção do sistema nos dois primeiros anos, assim como a bombagem de água pelo menos 29 anos.
Esta estrutura extremamente necessária irá melhorar a qualidade da água regional, reduzir as doenças transmitidas pela água e melhorar o valor dos produtos agrícolas, ao mesmo tempo que fornece água para uma expansão operacional economicamente importante para a região. A unidade de tratamento de águas residuais irá complementar os abastecimentos de água a Cerro Verde, fornecendo uma média anual de um metro cúbico por segundo de água tratada à mina. Qualquer +agua tratada excedente será devolvida ao rio para ser distribuída pela empresa de fornecimento de água local.
Em conjunto, as duas unidades, além da rede de armazenamento e distribuição, estão a fornecer água limpa potável aos habitantes de Arequipa e permitirão que as águas residuais geradas pela população sejam tratada. Isto fará reduzir os impactos para o ambiente e a saúde humana da descarga de água não tratada para o Rio Chili. O apoio de Cerro Verde às instalações está alinhado com os seus esforços de apoiar as necessidades sociais das comunidades próximas da mina e de criar valor partilhado para os utilizadores de água locais.
Questões chave
- Escassez de água
- Falta de infraestruturas municipais de tratamento de água
Soluções colaborativas
Uma parceria público-privada para resolver a falta de água e apresentar soluções de águas residuais e água potável às comunidades locais