Um conjunto de empresas a operar num país sujeito a conflitos na África enfrentou sérios riscos de segurança, forças de segurança pública que possuíam um entendimento limitado das leis humanitárias e de direitos humanos, e comunidades desconfiadas das forças de segurança. As empresas rapidamente perceberam que não só precisavam de trabalhar umas com as outras, mas com outras partes interessadas – particularmente ONG ativas na área – para gerir os riscos de segurança. assim como promover o respeito e proteção dos direitos humanos e do direito humanitário.
As empresas, NGO parceiras e comunidades começaram a implementar fóruns de segurança regulares em que os problemas de segurança eram discutidos de forma aberta com representantes da comunidade, responsáveis das forças de segurança pública, funcionários do governo local e outras partes interessadas. Estes fóruns incluíam discussões sobre preocupações de segurança dos membros da comunidade, como a criminalidade local e o abuso do álcool ou preocupações sobre as atividades de grupos rebeldes. As forças de segurança pública puderam também partilhar as suas preocupações com membros da comunidade local.
Os direitos humanos e o direito humanitário foram lentamente introduzidos nas discussões até se tornarem um assunto recorrente. As informações que foram partilhadas não só ajudaram a reduzir os riscos de segurança na área como também geraram confiança entre os membros da comunidade, as forças de segurança e as empresas.