Envolvimento Precoce e Acordos com Proprietários Nativos na Nova Gales do Su

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Em 2003, quando a Barrick possuía a mina de ouro de Cowal na Austrália*, a Barrick e o povo indígena Wiradjuri criaram com sucesso mecanismos de governo para a mina. Ao mesmo tempo que isto assinalava uma etapa importante nas relações com o povo Wiradjuri, a génese da parceria entre os Wiradjuri e a Barrick tinha-se iniciado cerca de 10 anos antes.

A Barrick e os Wiradjuri atribuem o sucesso da sua parceria às relações que a empresa procurou cultivar com grupos indígenas locais muito antes de a exploração próxima de Cowal se iniciar em 2003. No âmbito deste esforço, a Barrick envolveu-se com comunidades Wiradjuri para identificar partes interessadas e partilhar informações e ideias de planeamento.

Além das consultas com comunidades indígenas locais, a Barrick também se reuniu com conservacionistas e agricultores para garantir que todas as partes interessadas tenham acesso às mesmas informações. A empresa acolheu diversas visitas de partes interessadas ao local da mina proposta nos anos que antecederam a sua construção. O estabelecimento destas relações numa fase precoce ajudou a Barrick a gerar o apoio das comunidades locais na apresentação de um Pedido de Título Nativo formal ao governo. Este documento constituiu a etapa final para aprovar a construção da mina de Cowal.

O Acordo de Título Nativo, que estabeleceu os mecanismos de governação entre a Barrick e a Wiradjuri para a mina de Cowal, levou 18 meses a negociar. O Partido de Título Nativo, que representava os proprietários tradicionais da terra, garantiu que o acordo contivesse diversas disposições relativas ao emprego, gestão do património cultural, formação e desenvolvimento do negócio. Os Wiradjuri foram muito claros ao assumir que pretendiam estabelecer uma parceria de longo prazo com a Barrick para a criação de emprego e um estilo de vida positivo. As comunidades Wiradjuri não estavam interessadas num acordo transacional assente no pagamento de direitos, pois entendiam que os pagamentos anuais não levariam ao desenvolvimento ou transformação da comunidade. Basearam esta abordagem em lições adquiridas com outras comunidades indígenas australianas.